sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Valor do Sorriso

Nada custa, mas cria muito.
Enriquece os recebedores, sem empobrecer os doadores.
Dura apenas um segundo, mas, muitas vezes,
a memória o guarda para sempre.
Ninguém é tão rico que possa ir adiante sem ele, e ninguém é tão pobre que não fique mais rico com seus benefícios.
Traz felicidade ao lar, alimenta a boa vontade nos negócios
e é a senha dos amigos.
É repouso para o fatigado, incentivo para o desanimado, alegria para o triste, e o melhor antídoto da natureza para o mau humor.

Neste Ano Novo distribua lindos sorrisos!


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mãe, quando vou colocar aparelho?




Essa é uma pergunta muito comum que as crianças fazem aos pais e ao dentista, a partir dos 5 ou 6 anos de idade. Ficam torcendo para “precisarem“ colocar algum tipo de aparelho, para depois mostrar a novidade cheia de cores e arames para os amiguinhos.

Assim como os computadores, os celulares, os carros e tantas outras coisas, a odontologia e a ortodontia evoluíram muito nas últimas décadas.  Antigamente os dentistas orientavam os pais a esperarem a criança terminar de trocar os dentes (por volta dos 12 anos) para só então verificar a necessidade ou não de colocar aparelho. Nesta idade, todos os dentes de leite já haveriam caído e os permanentes, nascido. Era muito comum usar o “freio” (aparelho extra-bucal) e a realização de extrações de dentes permanentes para corrigir falta de espaço ou deficiência de crescimento dos maxilares.

Hoje em dia, essa idéia de esperar a troca dos dentes para depois corrigir é uma idéia tão antiga, comparável à época em que só se existiam telefones com fio, se lembram? 


Atualmente, há meios de fazer diagnósticos ainda bem cedo e iniciar o tratamento ainda com dentes de leite. A época certa de iniciar o tratamento, aos 5, 6 ou 7 anos, o Ortodontista (ou Especialista em Ortopedia) irá informar aos pais após avaliação clínica e exame da documentação ortodôntica. Mas a primeira consulta no Ortodontista deve ser realizada em torno dos 4 anos de idade, para efeito de diagnóstico. Antes disso, ainda pode ser um pouco cedo para submeter as crianças ao tratamento, mas em caso de dúvida, os pais sempre devem procurar a orientação de um profissional atualizado, independente da idade da criança ou bebê.



  
 Ortopedia x Ortodontia


A Ortodontia tradicional (com aparelho fixo) tem como objetivo a movimentação de dentes pura e simplesmente, independente da idade do paciente. Se há falta de espaço, muitas vezes dentes são extraídos. Se há deficiência no crescimento dos maxilares, dependendo do comprometimento, somente pode ser tratado com aparelho fixo associado a cirurgia ortognática (dos ossos maxilares).

A Ortopedia Facial (ou Ortopedia Funcional dos Maxilares) é uma nova concepção de prevenção e correção. Em geral, são utilizados aparelhos móveis.







A Ortopedia fica limitada à fase de crescimento do paciente, isto é, existe a limitação do crescimento ósseo. Só apresenta um bom resultado se esta técnica for utilizada em crianças e adolescentes ainda em fase de crescimento.

Para ter certeza que o adolescente ainda está na fase de crescimento, o profissional poderá solicitar um Rx da mão e do punho, para identificar se um dos ossos do punho, a Epífise do osso Rádio, já está calcificado. Isso significa que o jovem não apresentará mais crescimento e o tratamento com a Ortopedia Facial não terá um bom resultado.





A grande vantagem do tratamento precoce com a Ortopedia é que podemos avaliar como estão se desenvolvendo os maxilares, se estão dentro do crescimento padrão para cada idade. Caso não estejam, há aparelhos específicos para estimular o crescimento do maxilar com deficiência de crescimento. Muitas vezes a deficiência de crescimento da maxila ou mandíbula poderá ocasionar, entre outros problemas, até mesmo uma assimentria facial na fase adulta se não for corrigida enquanto os ossos estão em crescimento.

Outra grande vantagem do tratamento precoce é a questão de espaço para os dentes permanentes que irão nascer. Através de radiografias, podemos verificar o tamanho dos dentes que estão se formando dentro dos ossos, antes mesmo deles nascerem. Assim, temos uma previsão se, após a troca dos dentes, haverá falta de espaço e apinhamento dos dentes permanentes. Também há aparelhos próprios estimular o crescimento em quantidade suficiente para “caber” todos os dentes permanentes que irão nascer, sem a necessidade de extrações na idade adulta em casos de falta de espaço.



Quanto mais cedo o diagnóstico for realizado e o tratamento ortopédico for iniciado, melhores são os resultados. Há casos em que a criança, após o tratamento com ortopedia, chega aos 12 anos, quando termina de trocar os dentes, com o sorriso tão bonito e alinhado que não há necessidade de usar aparelho fixo.

Em alguns casos, o aparelho fixo será usado apenas para corrigir algum dente, mas sempre por bem menos tempo do que se não houvesse feita nenhuma intervenção anterior. A ortopedia e a ortodontia podem ser técnicas complementares, cada uma cumprindo sua função.
Poderia citar o exemplo da mordida cruzada, que é quando os dentes superiores mordem “por dentro” dos inferiores, que pode prejudicar o crescimento ósseo, levando até mesmo à assimetrias faciais graves.  Outro exemplo é o prognatismo, quando a mandíbula ultrapassa o crescimento da maxila. Quanto mais cedo for tratado, menores as chances de cirurgia.



Mordida Cruzada


Se a criança apresenta os dentes de leite muito juntos, pode ser um indício que faltará espaço na fase de troca dos dentes. Este também é um caso em que o tratamento deve ser iniciado bem cedo, bem antes de começar a troca dos dentes (antes dos 7 anos), pois os dentes de leite normalmente apresentam espaços entre eles. Não é normal eles estarem muito apertadinhos.

Espaços normais entre os dentes de leite

Não existe uma idade exata para início de tratamento. O fundamental é que seja iniciado e terminado enquanto a criança ainda está em fase de crescimento rápido, até lá pelos 13 ou 14 anos. Entretanto, considera-se de uma forma geral que deva ser iniciado em torno dos 5 ou 6 anos de idade, dependendo do caso. Em alguns casos, esta idade pode ser a idade ideal para corrigir determinados tipos de problemas.



A idade certa para usar aparelho nos dentes vai depender, além da indicação do caso, o amadurecimento da criança e o quanto isso é importante para ela. É uma boa oportunidade para os pais ensinarem valores como responsabilidade e persistência
. A criança e os pais têm que, antes de tudo, confiar no tratamento, contribuir para um bom andamento do caso (não faltar consultas, por exemplo) e acreditar nos resultados.

Portanto, mesmo que haja indicação para o uso, ninguém melhor do que a própria mãe pra responder a pergunta do filho: "Mãe, quando vou pôr aparelho?". 

domingo, 21 de outubro de 2012

A formação do Paladar das Crianças: o difícil papel dos pais nos dias de hoje





  
A maioria das jovens mães é dedicada, preocupada e procura se manter informada desde a gestação e durante cada etapa do desenvolvimento do bebê e da criança. Essas mãezinhas são literalmente bombardeadas com informações sobre hábitos, educação, alimentação e tudo mais que se possa imaginar. Informações que chegam por todos os meios: internet, livros, revistas, amigas, parentes, dicas da vizinha. 

Na teoria, tudo funciona muito bem. Mas muitas vezes percebemos que, na prática, as coisas não andam bem do jeito que a gente imaginava... aí vem o sentimento de culpa, por sermos tão relapsas, despreparadas, inexperientes.

Pior ainda se a mãe tem que ir trabalhar, soma-se a isso o sentimento de ausência. Mas calma, você não é a única. A maternidade e as culpas andam juntas, desde que o mundo é mundo as mães se sentem responsáveis por tudo o que acontecem com sua prole. Mas não vamos cruzar os braços, sentar e chorar... não há tempo para isso! Há um bebê lindo te esperando, com sede de aprender e absorvendo tudo o que vê em sua volta.

Não vamos abster a responsabilidade de algumas mães que se preocupam muito mais com futilidades que com a criação, educação ou alimentação de seu pequeno. Mas essa não é a regra, a maioria das mães é sim muito zelosa e dedicada, se preocupa de verdade.





Deliciosas guloseimas

Muitas mães têm necessidade de confiar o cuidado dos pequenos a outras pessoas, funcionárias, escolinhas, tias ou avós, durante o período que estão no trabalho ou em outros compromissos que não podem levar as crianças.

Observo diariamente no consultório uma dificuldade comum entre essas mães. Não são raros os casos de mães nos contarem, quase como um desabafo, que têm dificuldade de controlar os doces, refrigerantes e guloseimas e que sentem dificuldade em reprimir alguns adultos que insistem em oferecer esses alimentos para a criança sem o consentimento da mãe. “É só para experimentar, um pouquinho de chocolate ou um gole de refrigerante não vai fazer mal!” Mas atenção queridas avós, tios, tias e amadas madrinhas... este é um assunto sério, pois o paladar da criança é formado nos primeiros anos de vida.


Quando o bebê nasce sente gostos, mas não de forma muito desenvolvida, o paladar vai se desenvolvendo aos pouco, com o tempo. Por volta dos 2 ou 3 anos de idade é que as preferências e rejeições começam a aparecer com mais nitidez. Por isso a importância de manter os pequenos bem longe desses alimentos açucarados e engordurados até uma certa idade. 
Com o tempo, eles vão conhecer estes alimentos, mas seu paladar já estará mais formado e treinado para alimentos mais saudáveis.


Os sabores da vida

Existem quatro sabores: doce, salgado, amargo e ácido. Pesquisas demonstram que bebês têm preferência pelo doce. Sorriem quando recebem açúcar e fazem caretas quando provam o amargo. Odores, texturas e o prazer que a comida proporciona também ajudam a formar o paladar da criança. O bebê já nasce com certa predisposição para gostar de uma comida e fazer cara feia para outras, mas a educação que recebe também vai influenciar.



As técnicas de pressão do tipo: "Se não comer a salada, não ganha sobremesa" não são muito apropriadas. Pode resolver em um primeiro instante, mas a idéia de que depois da tortura vem a recompensa só piora a noção de que vegetais e legumes são ruins. Se as crianças percebem os pais comendo abóbora, couve ou brócolis com satisfação vão associar o prazer àquele alimento, e assim fica mais fácil gostar desses alimentos. 


Prevenindo problemas ortodônticos

As crianças preferem os alimentos pastosos e mais fáceis de mastigar. Entretanto, desde cedo o bebê deve ser acostumado a sentir os pedacinhos dos alimentos e incentivado a mastigar alimentos mais duros, para um melhor desenvolvimento dos ossos maxilares e conseqüente prevenção à problemas ortodônticos futuros. Se as papinhas e sucos forem peneirados, mais tarde o bebê terá dificuldade de aceitar alimentos mais duros ou com fibras.

Antes do nascimento dos dentes, o ideal é sempre amassar a papinha um garfo (nunca bater no liquidificador). Conforme os dentinhos vão nascendo, os pedacinhos de alimentos vão gradativamente aumentando de tamanho. Assim, quando a criança tiver todos os dentinhos, não sentirá dificuldades em mastigar bem e engolir alimentos mais duros, como a carne por exemplo.



O desenvolvimento dos maxilares nos primeiros anos de vida tem muita relação com os hábitos da criança. Uso prolongado de chupeta, mamadeira e chupar o dedo são muito prejudiciais, isso todos nós sabemos. O que muita gente não sabe é que a consistência da alimentação também pode influenciar do desenvolvimento normal da maxila e da mandíbula.

Alimentos mais duros, como cenoura, carne ou maçã, estimulam a mastigação, o fortalecimento dos músculos ao redor da boca e melhoram o desenvolvimento da mordida (oclusão). Após o nascimento do dentes, alimentos mais pastosos devem ser oferecidos com moderação. Mingaus ou o excesso de mamadeiras diárias não contribuem com o crescimento transversal dos maxilares (largura). A falta de crescimento transversal pode levar ao estreitamento da arcada dentária e apinhamento dos dentes (falta de espaço).

Há outros fatores que podem levar à falta de espaço para os dentes, como a genética, a respiração bucal, entre outros - mas os hábitos alimentares estão sob o controle dos pais desde muito cedo. Depois de um hábito alimentar ruim instalado, é muito mais difícil alterá-lo.




Nunca experimentou e diz que não gosta

Algumas crianças se recusam a experimentar alimentos que não conhecem. Esse fenômeno tem um nome: é a neofobia alimentar. Faz parte do instinto, necessário para a sobrevivência, pois não se sabe se o alimento novo é seguro para a saúde. Entre os 2 e os 10 anos, e principalmente entre os 4 e os 7 anos, 77% das crianças se recusam a comer o que não conhecem.*





Muitas crianças rejeitam as verduras. Existem algumas teorias, mas nenhuma conclusão, para explicar o fenômeno. A primeira é de que, quando nascem, os bebês seguiriam o instinto básico de comer para aplacar a fome. Pensando assim, massas e doces satisfazem mais rápido que um prato cheio de verduras. Outra linha de pensamento é de que verduras têm gosto forte, às vezes amargo, o que desagrada ao paladar infantil. Uma terceira hipótese diz que, como no passado os seres humanos sabiam que os vegetais podiam ser venenosos, ainda olhamos para eles com desconfiança.*



Participar do preparo dos alimentos



Uma boa dica é a familiarização. As crianças aceitam melhor um alimento que ajudaram a preparar, lavaram, picaram, arrumaram no prato. Seu filho vai olhar a comida com uma atitude mais favorável.  Ofereça as frutas picadinhas ou em palitos. Dizer para a criança comer porque faz bem para a saúde não funciona. Tentar comprar a criança com recompensas ou presentes não é uma boa forma de educar. É melhor ensiná-la para sentir prazer e apreciar o gosto dos alimentos.


Uma pequena horta em casa



Quem sabe fazer uma pequena horta, até mesmo em um pequeno vaso ou floreira, e ensinar para esta nova geração de onde vêm os alimentos. Cenoura, moranguinho, alface, tomates cereja, regados com um pouco de água e muito carinho, com a ajuda dos pequenos, podem mudar a visão das crianças em relação aos alimentos.





Como parte da formação do paladar vem do aprendizado, os pais têm papel fundamental. Se, desde pequenos, os filhos têm uma alimentação saudável, com pouca gordura, pouco sal, que privilegia produtos naturais, eles vão crescer aprendendo a apreciar aqueles pratos.


Não adianta, porém, querer que o filho coma manga ou ameixa se os pais não dão o exemplo: a criança aprende mais observando o comportamento dos pais do que ouvindo o que eles falam. E também não adianta proibir o refrigerante, se todos os dias aquele rótulo vermelho e chamativo fica em cima da mesa de refeições, bem na frente do bebê.




A criança não sabe naturalmente o que é bom para ela. Se a decisão for deixada para a criança, ela vai escolher os alimentos de que gosta mais: frituras, doces, macarrão. A responsabilidade sobre a alimentação dos pequenos ainda é dos pais. São eles que devem decidir o que vai ser servido à mesa todos os dias e o que só entra de vez em quando.

Quem ama, cuida. 


Por Luciana Belomo Yamaguchi 
Algumas informações (*) foram obtidas na Revista Crescer

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Clareamento dos dentes






São muitos os mitos que giram em torno do clareamento dos dentes. Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário esperar que os dentes estejam manchados ou escuros demais para optar por um tratamento de clareamento. O clareamento é recomendado para todo paciente insatisfeito com a cor de seus dentes.


Há como fazer o clareamento com segurança, 
sem prejudicar os dentes,
utilizando a técnica correta e materiais de qualidade.





Como Funciona

Todos os tipos de clareamento seguem o mesmo princípio: a ação de um gel (peróxido de hidrogênio ou carbamida) em diferentes concentrações, que libera oxigênio, e este altera a cor do dente. 
Qualquer jovem ou adulto pode ter os dentes clareados, sem riscos para a saúde. Por precaução, evitamos o tratamento em gestantes e lactantes, pois não há estudos sobre o efeito dos agentes clareadores sobre os fetos e lactentes.
      
- O clareamento é seguro e não afeta ou enfraquece os dentes, desde que seja utilizada a técnicas correta, com produto de boa qualidade, supervisionada pelo profissional;

- O gel não é abrasivo e quanto maior a sua concentração, mais rápido pode ser o clareamento. Concentrações acima de 20% só podem ser feitas em consultório;

- Os produtos utilizados devem ser aprovados pelos órgãos vigilantes de  saúde do país. Cuidado com promoções; 


- Os dentes podem voltar a escurecer um pouco novamente, porém nunca como eram antes. Dependendo dos hábitos do paciente (higiene, café, cigarro, etc), pode ser necessária uma manutenção depois de 1 a 2 anos. Na literatura, 43% dos casos ficam estáveis por mais de 5 anos; 

- A sensibilidade pode acontecer se alguns cuidados não forem tomados pelo profissional e pelo paciente. O profissional capacitado irá orientá-lo corretamente como preveni-la. O importante é seguir as orientações antes, durante e após o clareamento para que desconfortos sejam evitados;

- Atualmente há géis clareadores de excelente qualidade, com produtos na fórmula que protegem o esmalte do dente e evitam sensibilidade.




Clareamento a laser - realizado apenas no consultório, exige pelo menos três sessões de cerca de 1 hora. O gel é ativado por uma fonte de luz (LED, Laser ou associação dos dois). O gel é aplicado somente no esmalte dos dentes, as gengivas e a maior vantagem é possibilitar que áreas de maior sensibilidade sejam protegidas.

Clareamento caseiro – o gel clareador utilizado é mais fraco e demora mais para fazer efeito, em torno de 15 dias. O próprio paciente aplica o gel em moldeiras de silicone que podem ser usadas para dormir. O uso do gel e da moldeira varia de 2 a 8 horas por dia, dependendo da concentração do produto.
Este tipo de clareamento é contra-indicado para pacientes que apresentam dentes sensíveis ao gelado ou doce, pois o gel se espalha por toda a região da moldeira, aumentando a sensibilidade dessas regiões.

Expectativa - um dos maiores problemas
O resultado é subjetivo e este talvez seja um dos maiores problemas, pois alguns pacientes uma grande expectativa e o resultado pode ficar aquém do esperado. Cada paciente responde ao tratamento de forma diferente e depende da resposta biológica de cada um. O grau do clareamento depende também da tonalidade, grau de calcificação e envelhecimento do dente (idade do paciente). Existem tonalidades que não são tão sensíveis ao clareamento, portanto, não respondem tão fortemente aos clareadores ou precisam de mais sessões para um bom resultado. Vale ressaltar que existem manchas que não saem facilmente, porém há métodos alternativos, como o de micro-abrasão.

Câncer - o maior de todos os mitos
Não há relatos de problemas sistêmicos ou de pontecialização de tumores associados a tratamentos clareadores.

Estética ou saúde?

Muitas pessoas podem pensar que o clareamento dental é somente um tratamento cosmético ou estético, sem nenhum benefício à saúde, pois parte-se do princípio de que não trata uma doença pré-existente, já que a cor ligeiramente amarelada dos pacientes é fisiologicamente natural.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade". As terapias de clareamento dental melhoram a auto-estima das pessoas, aumentam o bem estar e complementam outros procedimentos estéticos.

Mas o que seria uma alternativa para deixar o sorriso mais bonito está preocupando especialistas em todo o Brasil. A popularização dos clareadores dentais e sua venda indiscriminada, diretamente ao consumidor, podem causar sérios danos à saúde dos pacientes. É uma terapia que é feita com agentes químicos fortes e precisa ser realizada com muito cuidado, desde o diagnóstico, escolha da técnica, doses e posologia indicadas.




Com a técnica correta, produto de qualidade e orientações de um bom profissional, 
seu sorriso ficará mais bonito, com segurança.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pesquisa confirma: quem é feliz vive mais e com mais saúde



Um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, comprovou que pessoas felizes tendem a viver mais e ter uma vida mais saudável que os infelizes. As pesquisas foram lideradas pelo psicólogo e professor da universidade Ed Diener, e analisaram também outros 160 estudos na área que buscavam comprovar a mesma tese. Esta pesquisa foi publicada na revista especializada Applied Psychology: Health and Well-Being (Psicologia Aplicada: Saúde e Bem-Estar).


Cinco mil universitários foram acompanhados por 40 anos de suas vidas. Os resultados da pesquisa mostraram que os mais pessimistas tendiam a morrer mais cedo ou a desenvolver doenças antes dos alunos que encaravam tudo de forma leve e positiva durante a vida universitária.


Segundo Ed Diener a ansiedade, a depressão, a falta de entusiasmo com a vida diária e o pessimismo estão todos associados ao desenvolvimento mais rápido de doenças. “Todos esses estudos apontam para a mesma conclusão: a saúde e a longevidade, são influenciadas por nosso humor. Os estudos atuais estão focados em quatro alertas: evite a obesidade, tenha uma alimentação saudável, não fume e faça exercícios. Talvez seja a hora de adicionar à lista: "seja feliz, evite guardar as mágoas, a raiva crônica e a depressão", disse o pesquisador.




A busca da felicidade


“As leis que governam a felicidade não foram desenhadas para nosso bem-estar psicológico, mas para aumentar as chances de sobrevivência dos nossos genes a longo prazo” (Robert Wright, escritor e psicólogo americano à revista Time). A lógica é a seguinte: quando fazemos algo que aumenta nossas chances de sobreviver ou de procriar, nos sentimos muito bem. Tão bem que vamos querer repetir a experiência muitas vezes.

A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade – é ela que nos força a estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar e gastar dinheiro, fazer amigos, casar, separar, ter filhos e protegê-los. Ela nos convence de que cada uma dessas conquistas é a coisa mais importante do mundo e nos dá disposição para lutar por elas.

Mas tudo isso pode ser uma ilusão se pensarmos que a cada vitória surge uma nova necessidade. 




A felicidade como uma obrigação


Vivemos uma época em que ser feliz o tempo todo é uma obrigação – as pessoas tristes são indesejadas, fracassadas. O francês Pascal Bruckner, autor do livro A Euforia Perpétua, foi bem conclusivo ao afirmar que “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”. Muitos de nós estão fazendo força demais para demonstrar felicidade, em casa, no trabalho, aos amigos – e sofrendo por dentro por causa disso. Felicidade está virando um peso: uma fonte terrível de ansiedade.






Prazer, engajamento & significado

“Buscar a felicidade” é uma meta meio vaga, fica difícil até de saber por onde começar, diz o psicólogo americano Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia. Ele afirma que para chegarmos à felicidade devemos buscar três coisas: prazer, engajamento e significado, e que um dos maiores erros das sociedades ocidentais contemporâneas é concentrar a busca da felicidade apenas na busca do prazer.

Encontramos prazer quando dançamos uma música boa, ouvimos uma piada engraçada, conversamos com um bom amigo, fazemos sexo ou comemos chocolate. Nossos olhos brilham, nosso sorriso se espalha... 

Já engajamento é a profundidade de envolvimento entre a pessoa e sua própria vida, ser ele mesmo e estar absorvido pelo que faz. Gostar de ser como é, ter relacionamentos mais profundos e verdadeiros.


Algumas pessoas são capazes de se engajar em tudo: entram de cabeça nos romances, doam-se ao trabalho, dão tudo de si a todo momento. Isso é raro e ninguém precisa ir tão longe, mas o esforço de estar atento ao mundo, participando da vida, vale a pena.

Mihaly Csiksz, pesquisador da Universidade de Chicago, afirma que devemos buscar o engajamento em atividades nas quais se possa usar todo o seu talento. Tem de ser um desafio não muito fácil a ponto de ser entediante, nem tão difícil que se torne frustrante. Procurar experiências desse tipo é recompensador e traz níveis bem altos de felicidade. Trabalhar no que você gosta ou ter um hobby - pode ser uma atividade manual, intelectual ou um esporte - pode ajudar na busca por engajamento.

E, finalmente, significado é a sensação de que nossa vida faz parte de algo maior, reconhecer, de alguma forma, a razão de viver. Há milênios, a humanidade encontra apoio na crença de que cada um de nós faz parte de uma ordem maior. Pesquisas mostram que as pessoas religiosas consideram-se, na média, mais felizes que as não-religiosas – elas também têm menos depressão, menos ansiedade e suicidam-se menos.




A crença de que Deus está nos observando, nas palavras do psicólogo e estudioso da religião Michael McCullough, da Universidade de Miami, é uma espécie de “equivalente em grande escala do pensamento ‘se eu não conseguir pagar o aluguel, meu pai vai ajudar’”. Ou seja, é um conforto, uma garantia de que, no final, as injustiças serão corrigidas e nossos esforços, reconhecidos.

Mas a religião não é a única forma de dar significado à vida. Fazer o bem para os outros diariamente, visitar um orfanato, ajudar uma criança a fazer a lição de casa, prestar trabalhos para a comunidade, ser capaz de se doar por uma causa, tudo isso pode dar significado à vida de uma pessoa. 





Ser infeliz é preciso


Felicidade, por definição, é um estado no qual não temos vontade de mudar nada. Mas é a busca da felicidade que nos empurra para a frente. Portanto, um pouco de ansiedade, de insatisfação, é saudável. Mora aí um dos grandes problemas atuais: acreditar que é possível viver uma existência só de altos, sem nenhum ponto baixo, sem tristeza, sem sofrimento.


O conselho do Dalai-Lama é que, quando as coisas estiverem mal, respire fundo e tente descobrir o porquê da situação. Segundo ele, grande parte da dor é criada por nós mesmos, pela nossa inabilidade de lidar com a tristeza e pela sensação de que somos obrigados a ser sempre felizes.

Felicidade não é um fim em si, e sim uma conseqüência do jeito que você leva a vida. As pessoas que procuram receitas e respostas complicadas para ela acabam perdendo de vista os pequenos prazeres e alegrias. É o dia-a-dia de uma pessoa e a maneira como ela reage às situações mais banais que definem seu nível de felicidade.




Fonte: Revistas Superinteressante, Época e Time, Livros A Euforia Perpétua (Pascal Bruckner), Arte da Felicidade (Dalai-Lama).

terça-feira, 10 de janeiro de 2012



“ Sonhe com aquilo que você quiser,
seja o que você quer ser
porque você possui apenas uma vida
 e nela só temos uma chance 
de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante
para fazê-la doce,
dificuldades para fazê-la forte,
tristeza para fazê-la humana
e esperança suficiente
para fazê-la feliz.”

Clarice Lispector