quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Paixão avassaladora age como analgésico no cérebro humano




O amor sem dúvida é um sentimento mágico, que faz incontáveis coisas com a gente e na maioria das vezes nem percebemos. Amar seu companheiro (a), sua família, sua vida... se sentir feliz! Amar nos deixa em outra sintonia, nos coloca num astral superior e isso nos condiciona a realizar mais e melhor, seja pessoalmente ou profissionalmente. O amor é o principal remédio para as dores da alma... Mas será que o amor pode servir como remédio contra as dores do corpo?


A paixão é capaz de proporcionar alívio para dor de forma tão eficaz quanto analgésicos ou mesmo drogas ilícitas, como a cocaína, de acordo com um estudo da faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Os c
ientistas observaram o cérebro dos participantes da pesquisa por meio de um exame de ressonância magnética funcional, ou fMRI.

Segundo os pesquisadores, quando as pessoas estão apaixonadas, há alterações significativas em seu humor que interferem na dor. Ao pensar na pessoa amada, há intensa ativação na área de recompensa do cérebro - a mesma ativada quando se usa cocaína, ou quando se ganha muito dinheiro. 



Acredita-se que isto envolva áreas do cérebro como aqueles envolvidos em vícios, que são fortemente relacionados com a dopamina. A dopamina é o neurotransmissor que está intimamente envolvido com bons sentimentos. 


Concluíram que ver o rosto do amante ou fazer uma tarefa de distração diminuiu a intensidade da dor praticamente no mesmo nível - 12% e 13% para a dor intensa, 36% e 45% para a dor moderada, respectivamente. Ou seja, é possível que amor - ou outra emoção que ative os centros de recompensa - funcione como um analgésico. 

" A maior analgesia, ao visualizar imagens do parceiro romântico, foi associada com um aumento da atividade em diversas regiões de processamento de recompensas, regiões não associadas a analgesia induzida por distração", afirmam os pesquisadores em seu artigo, publicado no ultimo exemplar da revista PloS One.

Bom saber, vale sempre exercitar o amor de todas as formas e claro que uma boa paixão sempre faz bem. Precisamos ficar atentos para esse analgésico não faltar na nossa prateleira!