Este ano de 2010 me presenteou com os mais maravilhosos dias de maternidade. Noites bem dormidas, o refluxo e as cólicas do bebê foram embora. Dias muito agitados, os primeiros passos, a descoberta das cores e sabores da vida. Em 2010 meu filho completou 1 ano.
Mas como aprender a ser mãe, ou melhor, uma boa mãe? Tudo começa a ser aprendido já na gravidez e segue com aulas intensivas, 24 horas por dia, para o resto da vida depois que seu filho nasce.
“E o que eu faço agora?” Ao longo do resto da vida essa mesma pergunta se repetirá milhares de vezes, nem sempre com resposta. O questionamento faz parte da maternidade, uma coisa tão dinâmica quanto viver em si, que muda constantemente e com a qual você aprende a lidar dia após dia. Não tem receita, não tem manual.
Neste ano de 2010, pesquisadores norte-americanos do National Institute of Mental Health descobriram que o nosso próprio corpo é o primeiro a dar uma força para que as mulheres consigam lidar com as novas tarefas da maternidade. Ainda que você não tenha “sintomas”, o seu cérebro cresce logo depois que o bebê nasce. Ocorre um aumento nas ramificações dos neurônios que agiliza o processamento das informações. Isto acontece por causa de hormônios, como a ocitocina, a prolactina e o estrógeno.
- Passa a apresentar mais empatia pelo próximo, por ter mais facilidade em se colocar no lugar do outro do que antes. Assim, pode ficar mais preparada para lidar e gerir pessoas em outras situações.
- Todos os dias seu filho a coloca em situações inusitadas. Além de aprender a lidar com imprevistos, você passa a perceber que há coisas que fogem de seu controle. Até a capacidade de adaptação ganha com isso.
- Você vai se tornar multitarefa. Portanto, aproveite sua habilidade em fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Sempre na mira dos outros
Muitas opiniões, muitos conselhos, todos bem intencionados, é bom se lembrar disso, sempre! Também é importante não ficar perdida no meio de tantas opiniões e conselhos. Quando você se torna mãe, acaba tendo não só a si própria, mas o resto do mundo prestando atenção no que faz.
Esse monte de atenções voltadas para você somadas às suas próprias expectativas para ser uma mãe perfeita pode ser difícil, o melhor é tentar sempre manter a calma e se colocar na posição da outra pessoa, mais uma lição que a maternidade nos ensina. A maioria das pessoas só quer ajudar, e muitas vezes esses conselhos de pessoas mais experientes ajudam mesmo.
Donald Winnicott, o mesmo psicanalista e pediatra inglês que, em 1956, definiu o termo “preocupação materna primária” (um período de intensa sensibilidade que permite à mãe identificar a hora certa de dar de mamar, o significado daquele choro e o jeito do bebê se expressar), coloca que a mãe suficientemente boa é aquela que pode garantir alimento, afeto e tranquilidade ao filho. Já a mãe perfeita... não existe.
Esse monte de atenções voltadas para você somadas às suas próprias expectativas para ser uma mãe perfeita pode ser difícil, o melhor é tentar sempre manter a calma e se colocar na posição da outra pessoa, mais uma lição que a maternidade nos ensina. A maioria das pessoas só quer ajudar, e muitas vezes esses conselhos de pessoas mais experientes ajudam mesmo.
Donald Winnicott, o mesmo psicanalista e pediatra inglês que, em 1956, definiu o termo “preocupação materna primária” (um período de intensa sensibilidade que permite à mãe identificar a hora certa de dar de mamar, o significado daquele choro e o jeito do bebê se expressar), coloca que a mãe suficientemente boa é aquela que pode garantir alimento, afeto e tranquilidade ao filho. Já a mãe perfeita... não existe.
Cada mãe cresce e se transforma a cada dia, junto com seu filho!
E o que mais marcou você em 2010?
Baseado no texto de Cintia Marucci, Revista Crescer.