sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Como você se torna mãe


Este ano de 2010 me presenteou com os mais maravilhosos dias de maternidade. Noites bem dormidas, o refluxo e as cólicas do bebê foram embora. Dias muito agitados, os primeiros passos, a descoberta das cores e sabores da vida. Em 2010 meu filho completou 1 ano.

Mas como aprender a ser mãe, ou melhor, uma boa mãe? Tudo começa a ser aprendido já na gravidez e segue com aulas intensivas, 24 horas por dia, para o resto da vida depois que seu filho nasce.

 “E o que eu faço agora?” Ao longo do resto da vida essa mesma pergunta se repetirá milhares de vezes, nem sempre com resposta. O questionamento faz parte da maternidade, uma coisa tão dinâmica quanto viver em si, que muda constantemente e com a qual você aprende a lidar dia após dia. Não tem receita, não tem manual.

Neste ano de 2010, pesquisadores norte-americanos do National Institute of Mental Health descobriram que o nosso próprio corpo é o primeiro a dar uma força para que as mulheres consigam lidar com as novas tarefas da maternidade. Ainda que você não tenha “sintomas”, o seu cérebro cresce logo depois que o bebê nasce. Ocorre um aumento nas ramificações dos neurônios que agiliza o processamento das informações. Isto acontece por causa de hormônios, como a ocitocina, a prolactina e o estrógeno.


O que você ganha com a maternidade

- Passa a apresentar mais empatia pelo próximo, por ter mais facilidade em se colocar no lugar do outro do que antes. Assim, pode ficar mais preparada para lidar e gerir pessoas em outras situações. 

- Todos os dias seu filho a coloca em situações inusitadas. Além de aprender a lidar com imprevistos, você passa a perceber que há coisas que fogem de seu controle. Até a capacidade de adaptação ganha com isso. 

- Você vai se tornar multitarefa. Portanto, aproveite sua habilidade em fazer várias coisas ao mesmo tempo.


Sempre na mira dos outros

Muitas opiniões, muitos conselhos, todos bem intencionados, é bom se lembrar disso, sempre! Também é  importante não ficar perdida no meio de tantas opiniões e conselhos. Quando você se torna mãe, acaba tendo não só a si própria, mas o resto do mundo prestando atenção no que faz.


Esse monte de atenções voltadas para você somadas às suas próprias expectativas para ser uma mãe perfeita pode ser difícil, o melhor é tentar sempre manter a calma e se colocar na posição da outra pessoa, mais uma lição que a maternidade nos ensina. A maioria das pessoas só quer ajudar, e muitas vezes esses conselhos de pessoas mais experientes ajudam mesmo.


Donald Winnicott, o mesmo psicanalista e pediatra inglês que, em 1956, definiu o termo “preocupação materna primária” (um período de intensa sensibilidade que permite à mãe identificar a hora certa de dar de mamar, o significado daquele choro e o jeito do bebê se expressar), coloca que a mãe suficientemente boa é aquela que pode garantir alimento, afeto e tranquilidade ao filho. Já a mãe perfeita... não existe.
Cada mãe cresce e se transforma a cada dia, junto com seu filho!

E o que mais marcou você em 2010?


Baseado no texto de Cintia Marucci, Revista Crescer.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Paixão avassaladora age como analgésico no cérebro humano




O amor sem dúvida é um sentimento mágico, que faz incontáveis coisas com a gente e na maioria das vezes nem percebemos. Amar seu companheiro (a), sua família, sua vida... se sentir feliz! Amar nos deixa em outra sintonia, nos coloca num astral superior e isso nos condiciona a realizar mais e melhor, seja pessoalmente ou profissionalmente. O amor é o principal remédio para as dores da alma... Mas será que o amor pode servir como remédio contra as dores do corpo?


A paixão é capaz de proporcionar alívio para dor de forma tão eficaz quanto analgésicos ou mesmo drogas ilícitas, como a cocaína, de acordo com um estudo da faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Os c
ientistas observaram o cérebro dos participantes da pesquisa por meio de um exame de ressonância magnética funcional, ou fMRI.

Segundo os pesquisadores, quando as pessoas estão apaixonadas, há alterações significativas em seu humor que interferem na dor. Ao pensar na pessoa amada, há intensa ativação na área de recompensa do cérebro - a mesma ativada quando se usa cocaína, ou quando se ganha muito dinheiro. 



Acredita-se que isto envolva áreas do cérebro como aqueles envolvidos em vícios, que são fortemente relacionados com a dopamina. A dopamina é o neurotransmissor que está intimamente envolvido com bons sentimentos. 


Concluíram que ver o rosto do amante ou fazer uma tarefa de distração diminuiu a intensidade da dor praticamente no mesmo nível - 12% e 13% para a dor intensa, 36% e 45% para a dor moderada, respectivamente. Ou seja, é possível que amor - ou outra emoção que ative os centros de recompensa - funcione como um analgésico. 

" A maior analgesia, ao visualizar imagens do parceiro romântico, foi associada com um aumento da atividade em diversas regiões de processamento de recompensas, regiões não associadas a analgesia induzida por distração", afirmam os pesquisadores em seu artigo, publicado no ultimo exemplar da revista PloS One.

Bom saber, vale sempre exercitar o amor de todas as formas e claro que uma boa paixão sempre faz bem. Precisamos ficar atentos para esse analgésico não faltar na nossa prateleira!






quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pacientes em tratamento de câncer - a importância de uma boca saudável


Atendi recentemente no consultório um paciente em tratamento quimioterápico. Ouvi parte de sua história de vida e algumas perspectivas para o futuro. Mesmo com atestado médico, optou por não se ausentar do emprego, afinal estava se sentindo bem para trabalhar. Optou pela rotina diária, aquela que muitos se queixam. Acordar cedo, sair para o trabalho, com sol ou chuva, sempre que possivel. Optou pela vida, apesar das dificuldades.


As doenças neoplásicas malignas representam um das principais causas de morbidade e mortalidade. Infelizmente, a frequência destas doenças não parece estar em declínio. Entretanto, há muitas pesquisas no mundo todo sobre o assunto e novas modalidades terapêuticas têm possibilitado uma sobrevida prolongada e, em muitos casos, a probabilidade de cura.

A cavidade bucal é um dos locais do organismo com a maior quantidade de bactérias, que podem se tornar nocivas levando a infecções localizadas ou generalizadas em momentos em que há queda da imunidade.


Por serem tratamentos agressivos, a radioterapia e a quimioterapia podem causar inúmeros comprometimentos na cavidade bucal, prejudicando a alimentação e a fala, e causando dor e desconforto ao paciente.

Alguns exemplos de complicações bucais: infecções fúngicas (candidiase, sapinho) ou bacterianas (cáries, infecções na gengiva e periodonto); mucosite (inflamação das mucosas da boca, dando a sensação de ardência - feridas que se podem se estender até a laringe e faringe); dificuldade para engolir; xerostomia, osteorradionecrose, cáries de radiação, sangramentos gengivais espontâneos, trismo entre outros.

A saliva é um protetor natural dos dentes e mucosa da boca. Possui enzimas importantes que ajudam a manter os dentes íntegros e a mucosa e gengiva saudáveis. Pacientes que são submetidos ao tratamento quimioterápico e/ou radioterápico na região cabeça/pescoço, onde as glândulas salivares são afetadas pela radiação, apresentam uma diminuição da quantidade de saliva (xerostomia). A boca fica seca, o que causa muito incômodo para falar e comer. Porém, o mais grave é que a falta de saliva diminui a proteção natural da boca e ela se torna mais vulnerável a infecções em geral, além de provocar mau hálito (halitose).

Estas são as principais complicações, que podem ser minimizadas quando o paciente passa por avaliação odontológica adequada antes de iniciar o tratamento. Cáries e problemas nas gengivas devem ser tratados e o paciente deve receber orientações sobre as possíveis complicações bucais, que podem ocorrer durante e após o término do tratamento oncológico.  A melhora da qualidade de vida torna-se o principal objetivo!

E você, gostaria de dividir sua opinião, sua história, dificuldades ou êxito conosco?






quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gestantes, enjôos e alterações bucais


As mudanças hormonais que ocorrem na grávida durante a gestação fazem a mulher ficar mais propensa a ter problemas bucais. Por isso, a atenção deve ser redobrada principalmente a partir do segundo trimestre.
Enjôos e vômitos são muito comuns no início da gravidez e encaradas como um processo natural, apesar do incômodo. No entanto, sua recorrência pode alterar o pH da boca e provocar descalcificações nas superfícies dos dentes da gestante e acelerar o desenvolvimento de doenças bucais como a gengivite (inflamação da gengiva) e periodontite (infecção nos ossos e nas fibras que sustentam os dentes).

Parto Prematuro
Um estudo da Case Western Reserve University, em Cleveland, Ohio, indica que bactérias encontradas nas bocas de gestantes podem contribuir para nascimentos prematuros de bebês.
A pesquisa, publicada no jornal Infection and Immunity e divulgada pela Sociedade Americana de Microbiologia, indica que a gengivite, um problema comum durante a gestação, aumenta a concentração de bactérias na boca e a possibilidade de transmissão desses microorganismos para a placenta pela corrente sanguínea.
A infecção intrauterina é a principal causa de nascimentos prematuros e abortos. Durante um longo período, a infecção intrauterina foi associada a bactérias encontradas na vagina das grávidas, contudo, estudos recentes indicam que bactérias achadas na boca também podem causar o problema.
De acordo com os cientistas, os cuidados com a saúde bucal das gestantes contribuem para uma gestação mais saudável.

Outro estudo, realizado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, indica que 80% das grávidas têm algum problema bucal. O levantamento, feito com base em atendimentos no Hospital e Maternidade Interlagos, maior maternidade pública da zona sul da capital paulista, também revelou que 7% das gestantes apresentam doenças e infecções graves na boca.

Recomendações para as gestantes

- Substitua alimentos ricos em carboidratos e açúcares por frutas e vegetais.

- Reforce o corpo com vitaminas B, C e cálcio.

- Após vômito por enjôo de gravidez, faça bochecho com água oxigenada ou algum antiácido antes de escovar os dentes.

- Reforce a escovação e o uso de fio dental.

- Aumente a frequência de visitas ao dentista.
Cuide de sua saúde e seja muito feliz! Seu bebê agradece.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Adoro Cozinhar



Adoro cozinhar. Gosto mesmo. Sempre achei verdadeira magia combinar os alimentos e transformá-los em outros, completamente diferentes e muito saborosos. Adoro sentir cada sabor, cada aroma. O ritual de por a mesa. Mas o que eu gosto mesmo é a expressão de felicidade dos meus convidados ao deleite do jantar que preparei com tanto carinho e cuidado. Ninguém precisa ser expert em culinária para isso. Eu também não sou.


Não importa se você é mulher ou homem. Há um ritual especial em escolher e comprar os alimentos, cortar, temperar, cozinhar e servir com capricho. É generoso. Para quem ainda duvida do prazer de preparar os alimentos e servir seus amigos e amores, aconselho assistirem ao filme "Como água para chocolate". Outro filme delicioso é a comédia "Julie & Julia". Baseado na autobiografia My Life in France, Julia Child (Meryl Streep) é autora de livros de culinária, e a jovem Julie Powell tem como desafio cozinhar as 524 receitas do livro de Julia, Mastering the Art of French Cooking. Ótimos filmes!

Confesso a vocês que poucas coisas me inspiram mais compaixão do que ouvir uma amiga dizer com orgulho que não sabe cozinhar ou que se sentem exploradas por ter que preparar os alimentos. Esforço-me para ficar em silêncio.  Não estou falando das pessoas que não gostam ou que preferem comprar alimentos prontos ou preparados por outras pessoas. Isto pode ser uma opção. O que acho muito triste é se vangloriar de sua falta de aptidão e desmerecer os que realmente tem prazer em servir sua família e amigos, como se fosse algo servil, antiquado.

Estou lendo um livro que esta sendo tão prazeroso quanto as raspas da panela de brigadeiro em dia de chuva... No livro "Papel manteiga para embrulhar segredos" a autora Cristiane Lisbôa usa a personagem Antônia para dizer que o movimento feminista deixou estrias profundas em algumas de nós. Segundo ela, muitas de nós jamais perdoaram quem aprendeu “a fazer bolo antes de entender o que significava submissão”.  Como se gostar de cozinhar “fosse uma vergonha, como se para ser uma mulher moderna eu precisasse mentir que não gosto de panos de prato.”

Com os compromissos diários de trabalho, nem sempre tenho tempo suficiente para me dedicar à cozinha. Os caprichos ficam para os finais de semana ou para as deliciosas visitas da Joyce, do Daniel, da Juliana e de alguns outros queridos amigos e familiares que frequentemente nos presenteiam com suas agradáveis companhias.

Não é verdade que apenas homem cozinhando tem algo de sensual e que mulheres na cozinha só lembram um universo doméstico. O que aconteceria se mulheres bonitas, divertidas e inteligentes conseguissem viver a culinária sem o peso da subserviência. Mulheres lindas, engraçadas e geniais, se ainda por cima cozinhassem, tornariam-se irresistíveis. Seria concorrência desleal demais para nos mortais!



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mostre seu sorriso e melhore sua autoestima


Vem chegando o verão... e não há nada mais atraente e saudável que um maravilhoso sorriso na estação mais calorosa do ano.
Estudos confirmam que um sorriso bonito e alinhado interfere diretamente na autoestima da pessoa; ela se sente mais capaz de modificar suas próprias atitudes e reações diante dos desafios e situações comuns do dia-a-dia. Um belo sorriso transmite segurança, simpatia, saúde, alegria e confiabilidade.
Muitos políticos já descobriram o poder de um sorriso e usam este artifício para transmitir confiança aos seus eleitores. O mesmo acontece com candidatos a uma nova vaga de trabalho ou a uma promoção dentro da empresa. Quem trabalha na área de vendas também sabe que um belo sorriso faz sim toda a diferença para o sucesso profissional.
A odontologia evoluiu muito. Engana-se quem pensa que a odontologia e a ortodontia pararam no tempo. Assim como os carros, os celulares e os computadores, a odontologia também não é a mesma de alguns anos atrás. Há técnicas mais contemporâneas, confortáveis, rápidas e discretas para deixar seu sorriso mais branco, alinhado e saudável.


Clareamento Dental
Novas tecnologias e produtos para o Clareamento Dental têm transformado sorrisos e melhorado, e muito, a aparência das pessoas. Tudo com muita segurança e rapidez, deixando para trás o desconforto e sensibilidade das técnicas mais antigas.
Troca de Restaurações Antigas
A troca de restaurações manchadas e antigas também faz toda a diferença. Atualmente há resinas de nano-particulas que garantem resultados mais estéticos... muitas vezes mal conseguimos diferenciar a restauração do próprio dente. Com essa nova tecnologia de materiais restauradores conseguimos uma boa estética, alta resistência e durabilidade.


Ortodontia Estética
E para os adultos que precisam usar aparelho, mas acham que estão velhos demais para isso, lembramos que atualmente há tratamentos mais rápidos e discretos. O aparelho estético (de porcelana) pode resolver o problema com muita discrição. É só querer e programar-se!


Por Luciana Belomo Yamaguchi

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estudo da legalidade do exercício profissional da Ortodontia por cirurgião-dentista não-especialista


Um interessante e polêmico artigo publicado pela: Revista Dental Press de Ortodontia Ortopedia Facial 42.e1 Maringá, v. 14, n. 6, p. 42.e1-42.e10, nov./dez. 2009

Os autores discorrem, com embasamento jurídico, sobre a legalidade de o clínico exercer a ortodontia corretiva (com aparelho fixo).

É do conhecimento de todos, especialmente dos clínicos que exercem a ortodontia, que a lei que ainda está em vigor no. 5081 /66 admite que a graduação dê o conhecimento necessário ao exercício da odontologia, sem restrições. O que acontecia na época era que, em respeito aos seus pacientes e a si próprio, os dentistas clínicos que não se sentiam preparados para determinada intervenção em qualquer especialidade, encaminhava para um especialista.

Com o tempo, por melhora na graduação ou diminuição do respeito, os clínicos têm se aventurado a iniciar tratamentos complexos de ortodontia sob a ilusão de que o aparelho fará tudo com as simples trocas de fio.

Isso motivou muitos protestos. Alguns soam como desespero mercante, outros parecem ter uma preocupação social e de saúde pública mais evidente.

De qualquer sorte vou postar este artigo para a reflexão dos amigos leitores.

Resumo do Artigo:

Objetivo: tendo em vista o conflito existente, no Ordenamento Jurídico brasileiro, entre o princípio da legalidade e o princípio da dignidade da pessoa humana no que diz respeito à prática da Ortodontia pelo cirurgião-dentista não-especialista, este trabalho teve como objetivo analisar a legislação e os julgados dos tribunais nesse assunto.

Métodos: realizou-se o levantamento da legislação referente ao ensino e à prática da Ortodontia no Diário Oficial da União e nos órgãos competentes. Com relação aos julgados dos tribunais, a pesquisa foi realizada nos Tribunais de Justiça e nos extintos Tribunais de Alçada de todos os Estados-membros da República Federativa do Brasil, bem como do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, utilizando as palavras-chave “Ortodontia”, “ortodôntico” e “ortodontista”.

Resultados: a legislação brasileira classifica os cursos de pós-graduação em stricto sensu e lato sensu, os quais possuem normas de funcionamento próprias. As Diretrizes Curriculares Nacionais determinam que, no curso de graduação em Odontologia, seja apenas ministrada a Ortodontia Preventiva. Os tribunais brasileiros entendem que, para a prática da Ortodontia Corretiva, é necessária habilitação em curso de pós-graduação.

Conclusão: o curso de graduação em Odontologia é competente para o ensino da Ortodontia Preventiva; somente os cursos de pós-graduação stricto sensu e lato sensu são competentes para ensinar a Ortodontia Corretiva; é inconcebível a interpretação de que o legislador faculta ao cirurgião-dentista não-especialista praticar a Ortodontia Corretiva; e o cirurgião-dentista não-especialista só pode praticar procedimentos que estejam incluídos na categoria de Ortodontia Preventiva e Interceptiva.

Autores: Ivan Toshio Maruo, Maria da Glória Colucci, Sérgio Vieira, Orlando Tanaka, Elisa Souza Camargo, Hiroshi Maruo

sábado, 30 de outubro de 2010

9 Formas de estimular a leitura das crianças


O livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação do indivíduo. Ensina valores e estimula a imaginação humana. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. É importante para as crianças ter o hábito da leitura porque com ela, se aprimora a linguagem e a comunicação com o mundo.

Aqui estão algumas sugestões para estimular a leitura das crianças...


1 - Leia sempre. É bom para você e excelente para o seu filho que seguirá seu exemplo. As crianças também aprendem pelo exemplo que tem em casa

2 - Leia e conte histórias desde que ele for bebê - pesquisas comprovam que o contato com narrativas melhora o desempenho escolar no futuro. É importante usar a emoção

3 - Dê livros, revistas e gibis de presente para ele e para os amigos 

4 - Deixe os livros ao alcance das mãos para que ele folheie, veja as figuras e invente histórias

5 - Reserve um horário todo dia para a leitura e transforme esse tempo em um prazer

6 - Comente o livro com ele e o incentive a contar a história a alguém

7 - Repita a leitura do mesmo livro quantas vezes ele quiser

8 - Leve-o para explorar as bibliotecas e livrarias próximas de sua casa

9 - Estimule atividades que precisem da leitura - jogos, receitas, mapas


No dia 29 de outubro comemora-se o Dia Nacional do Livro - ele é a semente do desenvolvimento humano.
O Brasil só melhora com Educação de qualidade. E você tem tudo a ver com isso.
A educação é a maior herança que você pode deixar para seu filho. Divulgue essa ideia!


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

50 lições que a vida ensinou a Regina Brett

Recebi o texto abaixo por e-mail e achei que seria interessante dividí-lo com vocês. Regina Brett escreveu as 45 lições de vida quando completou 45 anos e, cinco anos mais tarde, atualizou a versão com mais 5 lições, concluindo finalmente as 50 lições.

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva...
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles..
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. A vida é muito curta para longas piedosas festas. Esteja ocupado vivendo ou esteja ocupado morrendo.
17. Você pode fazer tudo se começar hoje.
18. Um escritor escreve. Se você quer ser um escritor, escreva.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda [infância]só depende de você e mais ninguém.



20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante, depois se deixe levar pela maré..
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada "chamado desastre" com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo a todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Independentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
32. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que você fez ou deixou de fazer.
35.O que não te mata, realmente te torna mais forte.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância. Faça com que seja memorável.
38. Leia os Salmos. Eles tratam de todas as emoções humanas.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogassem nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela AGORA!
42. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
43.Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
44. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
45. O melhor está por vir.
46. Não importa como você se sinta, levante, vista-se e apareça.
47. Respire fundo. Isso acalma a mente.
48. Se você não pedir, você não ganha.
49. Produza.
50. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente!!!
Confira o site oficial em inglês http://www.reginabrett.com/.
Brett é colunista do The Plain Dealer.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cuidar de quem nos cuidou


Essa é a missão que todos nós temos, devolvendo o amor e o carinho a quem tanto nos protegeu.
Em primeiro de outubro comemora-se o Dia Nacional do Idoso.  Segundo o IBGE, há aproximadamente 20 milhões de pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Dados da OMS mostram que, até 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos que crianças no planeta. Em razão do contínuo envelhecimento da população brasileira, reflexo do aumento da expectativa de vida - que atualmente está em 72,7 anos - cresce também a preocupação com o bem-estar dos idosos.
O envelhecimento saudável depende de fatores físicos, psicológicos, sociais e também culturais. Uma pesquisa conduzida pela Universidade London School of Economics concluiu que, de 12 países, o Brasil é onde mais pessoas esperam ser sustentadas na velhice. Além disso, 64% dos brasileiros disseram não estarem financeiramente preparados para a terceira idade. Uma mudança na cultura do brasileiro seria necessária para que os jovens e adultos se preparassem melhor para a terceira idade, no sentido psicológico e também econômico.
Uma questão importante para a qualidade de vida dos nossos idosos é reavaliar o sistema de seguridade social, uma vez que a incapacidade econômica é um fator limitante em todos os sentidos, e o número de idosos no Brasil está crescendo consideravelmente.

O exemplo que vem do Oriente


Na China e no Japão, a velhice é sinônimo de sabedoria e respeito. O fenômeno envelhecer é aceito como um acontecimento natural. Os idosos são tratados com respeito e atenção pela vasta experiência acumulada em seus anos de vida e a sua família os acolhem muito bem. Ela é considerada seu verdadeiro porto seguro.
Os mais jovens declaram com orgulho e admiração os sacrifícios realizados pelos seus idosos em benefício da família, como a iniciação ao trabalho muito cedo com pouca instrução para o sustento e estudo dos filhos, demonstrando sempre alegria, festa e plenitude pela presença do idoso.

A cultura dessas sociedades tem como tradição cuidar bem, glorificar e reverenciar seus idosos. Na tradição japonesa é festejado de forma solene o aniversário do idoso. Não se pergunta a idade a uma mulher jovem, mas sim às mais idosas, que respondem com muito orgulho terem 70, 80 anos ou mais. Na sociedade brasileira, ao contrário, não se deve perguntar a idade a uma senhora para não causar constrangimentos, como se muitos anos de vida fosse um motivo de vergonha ou algo a esconder.

Na tradição japonesa, ao completar 60 anos, é permitido ao homem o uso de blazer vermelho, pois somente com seis décadas de vida há a liberdade de usar a cor dos deuses. No Brasil a cor vermelha é destinada para os mais jovens, à medida que os indivíduos envelhecem as cores destinadas são as mais claras, pálidas, sóbrias, tristes.


Como podemos mudar esse quadro no Brasil?
 
 

Estreitar o relacionamento com as pessoas idosas próximas: ouvir, questionar, valorizar suas histórias de vida e reconhecer seus esforços na criação e educação dos filhos;

Conhecer mais sobre os aspectos sociais, econômicos, culturais, legais e biológicos do envelhecimento na sociedade brasileira e repensar as suas próprias atitudes perante seus pais ou avós;

Entender que envelhecer é um processo natural e não um tabu, um assunto a ser evitado. Conversar mais sobre este assunto, fazer planos para quando chegar à terceira idade, se preparar financeiramente e psicologicamente para a velhice, como uma fase natural da vida;

Investir nas crianças, no momento da constituição da personalidade, propiciando a aproximação das mesmas aos idosos. Os pais devem dar o exemplo, demonstrando atenção, respeito e admiração aos seus próprios pais e outros idosos. Assim, as crianças poderiam internalizar essas atitudes e repassá-las ás próximas gerações;

Favorecer a inclusão social do idoso promovendo o sentido da sua existência;

Enfim, o envelhecimento deve ser visto como o alcance de certo patamar de desenvolvimento humano, às vezes com limitações físicas ou problemas de saúde, porém com uma vasta experiência de vida que não pode ser esquecida. Esperamos que nossos idosos também sejam reconhecidos  e respeitados, que recebam adjetivos como “experiente, prudente, paciente, tolerante, ouvinte, e acima de tudo sábio”. Mas para isso cada um deve fazer a sua parte, dando o exemplo e repassando aos seus filhos o verdadeiro valor da sabedoria dos cabelos brancos.

A saúde bucal do idoso
A saúde bucal reflete a saúde como um todo. Uma boa saúde oral facilita a alimentação adequada, possibilita a mastigação correta e digestão de nutrientes necessários para a manutenção da saúde geral. Também melhora a auto-estima, comunicação e o convívio social, evitando a depressão, tão comum nesta fase da vida.
Com o envelhecimento, algumas alterações ocorrem na boca, principalmente na gengiva (problemas periodontais) e cáries, ambas causadas por conta da dificuldade motora de realizar adequadamente higiene oral. A saliva, que é um protetor natural dos dentes e gengiva, tem seu fluxo diminuído, muitas vezes por medicamentos.  Isto também favorece o aparecimento de problemas bucais.
Por Luciana Belomo Yamaguchi